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Mesa da Ilha e Berlenga Bed & Breakfast

Está preparado para os dias de sol que estão a chegar? Precisa de descansar… Não hesite e tire uns dias para viajar até à ilha da Berlenga. Verá que é o local certo para descansar e, ao mesmo tempo, para descobrir todo o meio envolvente. Aprecie a paisagem, descanse no Berlenga Bed & Breakfast e aprecie uma deliciosa refeição no restaurante, Mesa da Ilha.

Dream News (DN) – Para esta primavera/ verão quais são as novidades que a Mesa da Ilha e Berlenga Bed & Breakfast vai apresentar aos clientes?

Susana Rocha (SR) – Vamos continuar a manter a nossa qualidade, quer no restaurante, quer no alojamento. Temos feito alguns melhoramentos nos quartos para potenciar a estadia dos nossos hóspedes. Dotamo-nos de um sistema de eletricidade sustentável, introduzimos painéis solares para contribuirmos para a sustentabilidade da ilha. Quanto à ementa do restaurante, no ano passado introduzimos o peixe fresco maturado que foi muito bem acolhido. É extremamente saboroso e tem uma qualidade superior. Também, foram confecionados hambúrgueres de atum fresco e vamos continuar a produzi-los, pois também foram um sucesso. Iremos apostar mais no marisco superior. Vamos ter novos elementos na equipa, manter o nosso padrão e melhorá-lo.

 DN – O espaço de restauração e de alojamento está disponível para os clientes a partir de que data?

SR – A partir do dia 12 de abril, o alojamento receberá os primeiros hóspedes. O restaurante tem prevista a mesma data de abertura, mas talvez possa abrir uns dias antes. Tudo está um pouco depende do estado do mar. Estamos no meio do oceano, o que é um privilégio, mas tem sempre esta incerteza. A logística é muito diferente e é sempre difícil projetar uma data exata.

DN – Em termos de alojamento, quais são as características dos quartos do Berlenga Bed & Breakfast?

SR – O nosso espaço tem cinco quartos de casal e um quarto familiar, este último tem uma cama de casal e um beliche (para adultos ou crianças). Cada quarto tem casa de banho privada, com água doce e quente (digo isto porque na ilha é o único local onde podemos ter esta comodidade, uma vez que há muitas limitações de eletricidade e água na ilha). Os quartos são simples e confortáveis. Têm um terraço comum. A vista é incrível sobre o cais de desembarque e a praia. É o único alojamento local na ilha, tentamos sempre maximizar a estadia dos nossos hóspedes para que efetivamente se sintam exclusivos.

DN – Pode defini-los em termos de tipologia e quais são as melhorias que foram efetuadas recentemente para ter melhores as condições para os hóspedes?

SR – Como referi anteriormente, colocamos painéis solares e, desta forma, os hóspedes têm eletricidade nos quartos à noite. Nem sempre foi assim, pois a ilha fica sem eletricidade a partir da uma hora da manhã. Agora, com a nossa eletricidade acumulada, os nossos hóspedes dispõem de eletricidade à noite. Colocámos um chão mais acolhedor e fichas de carregamento de telemóveis, alterámos a decoração. Modificações que dão mais conforto e qualidade neste paraíso onde tudo é tão difícil de implementar. Quanto à tipologia temos quatro quartos de casal e um familiar.

DN – Em média, qual é o valor para um determinado hóspede poder pernoitar na Berlenga Bed & Breakfast? A estadia também conta com pequeno almoço? Qual é a composição do mesmo?

SR – O nosso valor do quarto de casal é de 150 euros por noite. O pequeno almoço está incluído e é servido no nosso restaurante. Damos sempre a opção de servir na esplanada, é incrível a quietude sobre a manhã, quando ainda não estão turistas na ilha, para além dos nossos hóspedes. Os clientes têm pão fresco, às vezes ainda quente, manteiga, queijo, fiambre, doce, ovos mexidos, café, chá, leite, sumo de laranja e fruta da época. Quando solicitado temos sempre atenção aos intolerantes ao glúten, veganos e vegetarianos. A opinião dos hóspedes é sempre muito boa. Valorizamos sempre este feedback porque assim também podemos introduzir melhorias.

DN – No que diz respeito ao Mesa da Ilha, quais são as iguarias que irão existir à disposição dos clientes?

SR – Vamos manter as nossas especialidades, caldeirada à pescador e sequinho de peixe. Estes pratos têm uma confeção mais demorada, daí que seja necessária a reserva antecipada. Continuaremos com peixe fresco grelhado, que também é uma especialidade. Costumamos ter Robalo, Corvina, Cherne, Garoupa, Cantaril, Peixe galo, Rascasso, Lírio, Atum, Espadarte, Mero e Carapau … As espécies que temos dependem sempre do que existe em lota (mercado do peixe), uma vez que trabalhamos só com peixe fresco. Vamos continuar com o nosso bife com ovo a cavalo, hambúrguer de vaca artesanal, bife de frango e as saladas, bem como o camarão à guilho e as amêijoas (condicionadas à sazonalidade).

DN – Para além do que é tradicional, vão haver surpresas para esta nova época?

SR – A novidade continua a ser peixe fresco maturado, que foi introduzido na época passada. Tem sido dedicado muito do nosso tempo no estudo da maturação do peixe e o resultado é incrível. O peixe fica muito suculento e desafio a experimentarem … Todos ficam surpreendidos, até os mais renitentes. O nosso hambúrguer de atum fresco artesanal também introduzido no final da época passada, “não chegou para as encomendas”, quem teve oportunidade de o experimentar também teceu elogios muito gratificantes. Iremos apostar em marisco superior. O nosso objetivo será sempre agradar o cliente, apesar dos escassos recursos existentes na ilha tentamos sempre surpreender e penso que isso tem, de uma forma geral, acontecido.

Quando se pernoita na ilha da Berlenga, a atmosfera é diferente. Os hóspedes chegam durante o dia, quando a ilha está cheia de turistas. Quando, por volta das 18:00h, sai o último barco, partilham a ilha apenas com os pescadores, com o nosso staff, com os guardas da reserva e com os faroleiros. Ficam em modo quase privado.

Susana Rocha

 DN – Pernoitar e degustar algumas refeições na Mesa da Ilha e na Berlenga Bed & Breakfast é especial?

SR – Sim é, sem dúvida, uma experiência incrível. Não sou eu que digo, são os hóspedes. Normalmente, ficam muito satisfeitos com a escolha. Quando se pernoita na ilha, a atmosfera é diferente. Os hóspedes chegam durante o dia, quando a ilha está cheia de turistas. Quando, por volta das 18:00h da tarde sai o último barco, partilham a ilha apenas com os pescadores (cerca de 14), com o nosso staff, com os guardas da reserva e com os faroleiros, ou seja, ficam em modo quase privado. Podem observar tranquilamente o pôr do sol, a quietude do final de tarde, jantar uma refeição saborosa e fresca, acompanhada de um bom vinho, sim porque temos uma boa garrafeira, observar o céu como se estivessem no planetário e dormir uma noite confortável com o som das ondas e das pardelas. De manhã, o pequeno almoço será servido com todo o cuidado e pormenor para apreciar a natureza na sua plenitude, mais uma vez com muita serenidade. Poderá fazer praia, passear de caiaque, visitar as grutas e o forte, observar o imponente farol no topo da ilha, encantar-se com o nascer do sol, observar a paisagem, ver o resto do arquipélago no planalto da ilha e a fauna e a flora. O local ideal para fazer uma pausa e repor energia, longe da correria do dia a dia.

DN – A ilha da Berlenga continua e continuará sempre, na sua perspetiva, a ser um local idílico para passar férias?

SR – Sim claro, é um tesouro do Oeste de Portugal, pelas razões já referidas.

DN – Na sua opinião, nos últimos anos, têm havido uma mudança em termos de perfil de visitantes, dado que desde há pouco tempo passaram a existir restrições em termos de acesso à ilha? Qual é a sua opinião acerca das mudanças ocorridas nas últimas épocas balneares?

SR – Quanto aos clientes, temos verificado um aumento de estrangeiros. Os portugueses vêm à descoberta do seu país. Os espanhóis, franceses, alemães, países baixos, europa de leste, brasileiros, americanos, asiáticos vêm com vontade de conhecer esta maravilha que é a Ilha da Berlenga. As restrições de acesso à ilha foram importantes para manter a qualidade, para que se controle o número de pessoas e não se comprometa a qualidade dos serviços e principalmente para proteger a flora e fauna terrestre e subaquática.

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