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D22: um estúdio de Visualização 3D, com foco em Visualizações Arquitetónicas de ponta

“Ajudamos a sonhar com o impossível, uma vez que através das nossas visualizações fotorrealistas conseguimos mostrar e dar a conhecer uma realidade futura, onde todas as ideias, conceitos e planos se tornam possíveis.” Quem o afirma é Nuno Marques, responsável pelo estúdio de Visualização 3D, D22. O arquiteto garante que assim “potenciamos os nossos clientes”. “Ao longo dos nossos 15 anos, para além de Portugal, já desenvolvemos projetos para países como o Reino Unido, Holanda, Alemanha, Emirados Árabes Unidos, Bélgica, Luxemburgo e Angola, entre outros.”

Dream News (DN) – A criação da D22 foi um sonho que concretizou em 2008?

Nuno Marques (NM) – Podemos dizer que a D22 – Visualização 3D de Arquitetura representa o culminar do meu percurso académico e profissional. O desejo de ter o meu próprio estúdio de Visualização 3D começou a ganhar forma no final da minha Licenciatura em Arquitetura, e foi-se intensificando durante o tempo que vivi em Londres, onde estudei e trabalhei na área. Quando decidi regressar definitivamente a Portugal no final de 2008, senti que era o momento ideal para dar vida a esse sonho e tentar concretizá-lo. Embora 2008 tenha sido um ano marcado pela crise financeira global, decidi arriscar. Tracei uma estratégia e segui em frente. Naturalmente, nem tudo correu conforme o planeado, e a D22 enfrentou alguns desafios iniciais. No entanto, a minha paixão pela visualização 3D ajudou-me a ultrapassar esses obstáculos. Com o tempo, fomos crescendo, evoluindo e adaptando-nos às novas necessidades e exigências dos nossos clientes, consolidando a D22 como um estúdio de referência.

DN – Foi a sua paixão pela Visualização 3D de Arquitetura, descoberta enquanto frequentava a licenciatura em Arquitetura no Instituto Superior Técnico (IST), que o levou a aprofundar os seus conhecimentos na área?

NM – Exatamente. A licenciatura em Arquitetura no IST foi bastante abrangente, relativamente à quantidade e diversidade de disciplinas lecionadas, permitindo-me explorar uma variedade de áreas ao longo dos cinco anos de curso. Isto fez com que eu descobrisse áreas que até então desconhecia completamente, sendo a Visualização 3D de Arquitetura uma das que mais me fascinou. Com o tempo, essa curiosidade transformou-se numa verdadeira paixão, que foi crescendo ano após ano. Após concluir a licenciatura, procurei e consegui a oportunidade de começar a trabalhar em part-time num estúdio de Visualização 3D, enquanto realizava o estágio para a Ordem dos Arquitetos. Este foi o meu primeiro contacto profissional com a indústria da Visualização 3D, onde aprendi imenso e fiz amizades importantes dentro do setor. Foi também neste momento que percebi que queria seguir uma carreira profissional dentro da área de Visualização 3D de Arquitetura. Com o objetivo de aprofundar ainda mais os meus conhecimentos, decidi prosseguir os estudos em Londres, frequentando o Mestrado em Computer Imaging in Architecture. Esta experiência permitiu-me não só consolidar a minha formação, mas também abrir novos horizontes dentro do campo da Visualização 3D de Arquitetura.

DN – O MA Computer Imaging in Architecture, que frequentou em Londres, motivou-o para criar a D22?

NM – Sem dúvida. Enquanto que na licenciatura em Arquitetura a formação foi mais abrangente, abordando várias disciplinas dentro do campo da arquitetura, o Mestrado em Computer Imaging in Architecture na Universidade de Westminster foi inteiramente focado na Visualização 3D para Arquitetura. Este mestrado proporcionou-me uma compreensão profunda de como a visualização 3D pode ser uma ferramenta essencial não só na fase final dos projetos, para transmitir ao cliente uma imagem fotorrealista do que será o resultado final, mas também nas fases preliminares, onde a análise e a experimentação têm um papel fundamental. Outro fator crucial que me impulsionou a criar a D22 foi o facto de ter permanecido em Londres alguns anos após terminar o Mestrado, trabalhando ativamente na indústria. Londres é um dos centros mundiais com mais estúdios de Visualização 3D de ponta, onde o desenvolvimento de novas tecnologias e metodologias é rápido e inovador. Trabalhar num desses estúdios permitiu-me não só continuar a aperfeiçoar as minhas competências, mas também expandir a minha visão do mercado e criar uma rede de contactos profissionais e acesso a tecnologias emergentes, que foram determinantes para o sucesso e crescimento da D22 quando regressei a Portugal.

Tanto as Animações 3D como a Realidade Virtual são soluções frequentemente ligadas ao setor imobiliário,
permitindo aos promotores dar a conhecer um empreendi mento muitas vezes ainda em fase inicial de projeto.

Nuno Marques

DN – Sendo a D22 um estúdio de Visualização 3D, com foco em Visualizações Arquitetónicas de ponta, que tipo de serviços tem à disposição dos clientes?

NM – Na D22, procuramos sempre dar a melhor resposta aos desafios que os nossos clientes nos apresentam, oferecendo uma vasta gama de serviços de visualização 3D. Entre os serviços mais destacados estão as imagens e animações 3D fotorrealistas, que permitem aos nossos clientes uma visualização precisa e impactante dos seus projetos e também as visitas virtuais 360º, que proporcionam uma experiência imersiva ao utilizador, permitindo explorar os espaços como se estivesse fisicamente presente. Adicionalmente, prestamos serviços de home staging virtual, ideal para ajudar a visualizar o potencial de espaços imobiliários, e criamos plantas humanizadas, que dão um toque visual mais acessível e detalhado aos projetos de arquitetura. Apostamos também no futuro da Realidade Virtual em tempo real, que será um serviço cada vez mais procurado. Com esta tecnologia, podemos criar mundos fotorrealistas alternativos, que vão desde simples apartamentos ou escritórios para reuniões virtuais até palcos, auditórios ou grandes salas de espetáculos, onde centenas ou milhares de pessoas podem interagir e estar presentes virtualmente em tempo real. Por fim, oferecemos também a criação de imagens e animações estereoscópicas para visualização com óculos de realidade virtual, proporcionando uma experiência imersiva única, em que o observador tem a sensação de estar realmente presente num ambiente tridimensional.

DN – A D22 trabalha maioritariamente com ateliers de Arquitetura ou colabora também, por exemplo, com agências imobiliárias e/ou particulares?

NM – Ao longo dos anos, temos vindo a construir uma carteira de clientes bastante diversificada, no entanto podemos afirmar que a maior parte dos nossos clientes são do ramo da Arquitetura, Design de Interiores, Paisagismo e Restauração. No entanto colaboramos também com agências imobiliárias, especialmente no contexto de home-staging virtual, onde introduzimos mobiliário 3D em fotografias de imóveis novos ou recentemente renovados. Por vezes somos também solicitados para ajudar na venda de imóveis devolutos, criando visualizações 3D que permitem aos potenciais compradores perceber o verdadeiro potencial dos espaços, que por vezes passa despercebido. No campo dos clientes particulares, estes representam sem dúvida uma menor parte do nosso volume de trabalho, e os projetos são principalmente para testar novos materiais de revestimento, ou verificar a viabilidade de alguma alteração que queiram fazer nas suas habitações. Independentemente do tipo de cliente, cada projeto é único e é sempre encarado como um novo desafio, onde o nosso objetivo é sempre superar as mais altas expectativas.

DN – Com a ajuda da D22 é possível sonhar com o impossível?

NM – Desde o início que desenvolvemos o slogan – Looking at it differently, ou seja, olhamos para as coisas de uma maneira diferente, olhamos para as coisas ainda antes de elas acontecerem. Podemos então dizer que sim, ajudamos a sonhar com o impossível, uma vez que através das nossas visualizações fotorrealistas conseguimos mostrar e dar a conhecer uma realidade futura, onde todas as ideias, conceitos e planos se tornam possíveis. Potenciamos assim os nossos clientes com ferramentas que permitem analisar, experienciar e viver algo que ainda não se encontra materializado, ajudando-o em diversas fases de desenvolvimento de projeto, otimizando tempo e reduzindo custos de possíveis alterações futuras.

DN – A D22 possui à disposição dos clientes uma forte oferta em termos de animação e de Realidade Virtual… Que soluções existem nestas áreas?

NM – Tanto as Animações 3D como a Realidade Virtual são soluções frequentemente ligadas ao setor imobiliário, permitindo aos promotores dar a conhecer um empreendimento muitas vezes ainda em fase inicial de projeto ou mesmo antes de se iniciar qualquer construção, facilitando a angariação de possíveis investidores ou mesmo agilizando a venda do imóvel mais rapidamente. Fornecemos filmes/animações 3D fotorrealistas, tanto para espaços exteriores como interiores, criando para isso um pequeno storyboard que vá ao encontro do objetivo especificado pelo cliente. Estas animações poderão ser Visitas Virtuais – onde percorremos o interior de um espaço como se por ele estivéssemos a caminhar na realidade, Filmagens Aéreas – onde sobrepomos o projeto sobre uma filmagem real capturada com drones, ideal para mostrar a localização e o contexto urbano, ou até Análises de Luz – simulações precisas da luz natural, usando a orientação real do projeto e a sua exposição solar, ou focando nas características específicas das fontes de luz artificial. Oferecemos também, com os nossos serviços de Realidade Virtual, a possibilidade de experienciar, de uma maneira totalmente imersiva, uma realidade futura e/ou alternativa. Todas as nossas imagens, animações e visitas vi tuais 360º podem ser criadas no método estereoscópico de modo a serem visualizadas através de óculos de Realidade Virtual, fazendo com que o cliente sinta que está realmente inserido dentro do ambiente virtual, possibilitando uma correta perceção da escala e profundidade do espaço virtual. De igual modo, a D22 irá brevemente providenciar serviços de Realidade Virtual em Tempo Real, o que irá permitir percorrer e interagir com os espaços, testar diferentes materiais de revestimento e/ou mobiliário, alterar a exposição solar, entre inúmeras outras características, tudo de forma imediata e sem necessidade de esperar por um novo render. O uso deste tipo de representação imersiva permite assim uma perceção imediata de todos os elementos do projeto e suas relações estéticas e espaciais, coisas que por vezes são difíceis de entender quando simplesmente olhamos para uma renderização bidimensional.

DN – O facto de a Inteligência Artificial (IA) estar a transformar significativamente a indústria da Visualização 3D, será também uma grande mais valia para a D22?

NM – Apesar de algumas preocupações sobre o impacto negativo da Inteligência Artificial (IA) na nossa indústria, acredito que as vantagens superam largamente esses receios. De entre as mais relevantes que a D22 já adotou/está prestes a adotar estão: Automação e eficiência: A IA permite-nos automatizar tarefas repetitivas, como a criação de modelos 3D a partir de desenhos CAD ou esboços, poupar tempo na criação de texturas e até simplificar o processo de renderização. Isto permite-nos concentrar a nossa atenção nos aspetos mais criativos dos projetos, ao invés de perder tempo em tarefas rotineiras. Visualização em tempo real – Graças aos avanços em algoritmos de IA, é possível obter pré-visualizações realizadas em tempo real, reduzindo significativamente o tempo necessário para verificar detalhes como iluminação e materiais. Isto permite gerar visualizações de teste mais rapidamente, permitindo assim uma maior interatividade com os clientes. Criação de cenários realistas – A IA pode criar, de acordo com as nossas indicações, ambientes altamente realistas, como simulações climáticas, sombras precisas com base na posição do sol, ou detalhes minuciosos em objetos naturais. Conseguimos assim criar cenários virtuais imersivos de forma mais rápida e eficiente. Experiências imersivas e interativas – A integração da IA com tecnologias como a Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) oferece experiências cada vez mais imersivas. A IA pode ajustar cenários 3D automaticamente em função da interação dos utilizadores, proporcionando simulações que vão mudando consoante as decisões feitas previamente. Todas estas vantagens, entre muitas outras, vêm trazer mais agilidade, precisão e criatividade para a indústria da Visualização 3D em Arquitetura. No entanto, é essencial perceber que a IA deve ser vista como uma ferramenta a nosso favor. Devemos saber como utilizá-la para potenciar os nossos processos e continuar a entregar visualizações de excelência, sem ficar reféns da tecnologia ou receosos do seu impacto. Esta abordagem permite-nos continuar a liderar com inovação e garantir que a D22 está na linha da frente da evolução da visualização 3D em arquitetura.

Um dos principais diferenciais da D22
é o acompanhamento contínuo que proporcionamos aos nossos clientes durante o processo de desenvolvimento
do projeto.

Nuno Marques

DN – A D22 atua a nível nacional e in ternacional? Qual foi o país e o projeto que mais prazer lhe deu em desenvolver?

NM – Ao longo dos nossos 15 anos de atividade, temos tido o privilégio de colaborar com clientes em diversas partes do mundo. Para além de Portugal, já desenvolvemos projetos para países como o Reino Unido, Holanda, Alemanha, Emirados Árabes Unidos, Bélgica, Luxemburgo e Angola, entre outros. É sempre uma enorme satisfação quando a qualidade do nosso trabalho nos permite alcançar mercados internacionais tão competitivos. Ver o nosso esforço e dedicação reconhecidos tanto a nível nacional como internacional é um sinal claro de que estamos no caminho certo. Entre todos os projetos realizados, os que desenvolvemos para o Dubai foram, sem dúvida, os que mais prazer nos deram desenvolver. A magnitude e a singularidade desses projetos proporcionaram-nos uma grande liberdade criativa, onde tivemos a oportunidade de criar um master plan para uma ilha artificial, desenvolver alguns dos edifícios principais e áreas verdes circundantes e também realizar visualizações interiores em que os acabamentos e mobiliário eram bastante luxuosos e singulares. Além disso, temos também um enorme prazer em desenvolver projetos de reabilitação de edifícios. Nestes, a possibilidade de realizar fotomontagens precisas com base no contexto real permite-nos criar uma visão clara do “antes e depois, proporcionando ao cliente uma perceção concreta de como o novo projeto transformará o existente.

DN – Que tipo de requisitos devem existir para que a D22 aceite desenvolver um determinado projeto?

NM – Em termos gerais, os requisitos para iniciarmos qualquer projeto de visualização 3D de arquitetura são: plantas, cortes e alçados do projeto em questão. Para visualizações exteriores necessitamos ainda de uma planta de localização, com alguma informação dos edifícios circundantes e, caso exista, o levantamento topográfico da área de intervenção. Modelos 3D preliminares ou de estudo, caso existam, poderão ser igualmente úteis para nos fornecer maior clareza sobre detalhes que possam não estar evidentes nos desenhos técnicos. Todos os projetos passam depois por uma avaliação preliminar, onde são analisados vários fatores como a complexidade das formas arquitetónicas (no caso de imagens/animações exteriores) ou a especificidade e detalhe do mobiliário (no caso de imagens/animações interiores). Também levamos em conta a quantidade de imagens solicitadas, o posicionamento das câmaras e a duração das animações, quando aplicável, para que possamos definir um orçamento adequado. Como expectável, o tempo de conclusão de cada projeto varia em função da sua dimensão e complexidade. No entanto podemos estimar que, em média, um projeto de uma moradia térrea, por exemplo, poderá levar entre duas a três semanas de trabalho, dependendo claro do número de visualizações solicitado. De salientar que um dos principais diferenciais da D22 é o acompanhamento contínuo que proporcionamos aos nossos clientes durante o processo de desenvolvimento do projeto. Partilhamos regularmente imagens de teste, permitindo que o cliente forneça feedback e solicite alterações à medida que o trabalho avança, otimizando assim o fluxo de trabalho e garantindo um produto final que exceda as expectativas.

DN – A D22 tem escritórios em Lisboa e Roterdão. Como foi dado este passo e o que ambiciona para o futuro?

NM – Fruto do nosso trabalho e dedicação, a D22 tem registado um crescimento constante ao longo dos últimos 15 anos, crescimento este apenas interrompido durante o período de Pandemia Covid-19. Após este período desafiador para todos nós, o número de novos projetos e clientes voltou a aumentar de forma notável, o que nos levou a expandir a equipa. Assim surgiu a oportunidade de abrirmos um escritório em Roterdão, cidade reconhecida pela inovação e design arquitetónico de vanguarda. Ter escritórios em Lisboa e Roterdão permite-nos não só diversificar os mercados em que atuamos, mas também aumentar a nossa capacidade de resposta e produção. Esta expansão reflete o nosso compromisso em continuar a oferecer um serviço de alta qualidade, respondendo de forma eficaz e célere aos desafios apresentados pelos nossos clientes, independentemente da localização. Em termos de futuro, os nossos planos passam por consolidar a nossa presença tanto no mercado nacional como internacional, trabalhando de modo a aumentar a nossa carteira de clientes, consolidando ao mesmo tempo os clientes existentes. A longo prazo, queremos não só crescer em quantidade, mas também em qualidade, ajudando os nossos clientes a visualizar o futuro e a explorar novos horizontes através de soluções inovadoras de visualização 3D. Como sempre, permanecemos fiéis à nossa filosofia: D22 – Looking at it differently.

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